Brasileiro por natureza, o cobogó foi criado em 1920, mas se tornou popular na década de 50. O seu nome originou-se da junção da primeira sílaba dos sobrenomes de seus criadores: Amadeu Coimbra, Ernest Boeckman e Antônio de Góis.
“De um traço nasce a arquitetura. E quando ele é bonito e cria surpresa, ela pode atingir, sendo bem conduzida, o nível superior de uma obra de arte.”
Oscar Niemeyer
As principais funções de um cobogó num projeto arquitetônico são: criar divisões, mas que mantenham a decoração e a beleza da casa ou apartamento, deixar o local mais arejado e uma boa iluminação. Independente do modelo de cobogó escolhido, eles dão um novo ar e mais evidência para sua casa. Mesmo em alvenaria, pintados com cores opacas ou cores fortes, padronizados ou irregulares, noventa anos após a sua criação o cobogó, vem encantando projetos arquitetônicos e as residências mais atuais.
“Arquitetura é antes de mais nada construção, mas construção concebida com o propósito primordial de ordenar e organizar o espaço para determinada finalidade e visando a determinada intenção”
Oscar Niemeyer
Nesse projeto, a utilização do cobogó veio através da necessidade de manter a privacidade dentro da casa, separando a varanda dos outros ambientes. Inicialmente foi pensado no vidro, apenas como um objeto de divisão, mas isso não permitiria a circulação de ar e nesse caso o caráter estético teria relevância. A utilização de uma parede com cobogó agregou um valor estético e emocional e deixando a varanda mais convidativa.
“A finalidade da casa é a de proporcionar uma vida conveniente e confortável, e seria um erro valorizar demais um resultado exclusivamente decorativo.”
Lina Bo Bardi